sexta-feira, 9 de abril de 2010

É fácil julgar a casca, difícil é sentir a alma...

Alguém quer sentir e ver o que tem aqui dentro?
Não, claro que não. É mais fácil olhar e tocar a casca que desvelar a alma. Para tanto, é preciso comprometer-se de alguma forma, ser cúmplice de alguma forma, de alguma forma ser e estar.Permanecer.
Sinto-me um objeto ambulante que, para proteger-se de olhares vigilantes, projetados de todos os lados, anda e anda de cabeça baixa e olhos semi-abertos só para não tropeçar, para não cair.
Para uns, sou como brinquedo barato, descartável.
Para outros, poucos, uma obra de arte distante, inalcançável.
E para outrem, talvez, interessante, mas não o bastante.
E se pergunto: - Para quem sou essência? Para quem sou verdade?
Respondem-me: - Pra que essência? Pra que verdade? Acaso pensas que sonho vira realidade?
Pois é...Verdade, sinceridade e essência...de tão raras, tornaram-se fictícias, irreais.
Mas o que é considerado real?
Aquilo que se vê, aquilo que se toca....geração de São Tomés.
Sentir é comprometer-se, é arriscar-se, é tornar-se vulnerável.
Que tolo precisa disso? Perguntam-me. E respondo: - Eu!
Quero sentir e que me sintam.
Quero ser essência em verdade.
Quero arriscar-me por alguém e que este alguém se arrisque por mim.
Aceito tornar-me vulnerável se preciso for para viver o amor.
Aceito ser metade para receber a outra parte.

(POR Karen Raquel)

4 comentários:

  1. mto lindoooooooooooooooooooooooooooooooooo.. arrasou mocinhaa!^^
    bjos Leh

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  2. Eu gostei mtoo dessa, mtoo lindo, na verdade, axo ke em qualquer relação: seja de pais e filhos, amigos etc... é preciso tentar entender o outro, tentar fikar perto, conhecer o ke o outro pensa, sente... é preciso amar as pessoas... de verdade... no sentido de se doar. Isso se aplica a qualquer relação.

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