Não consigo mais concentrar!
Acho que o vazio está cheio de mim.
Está cheio de, dentro de mim, estar.
E quer sair!
E quer gritar!
E está difícil dividir o espaço entre tamanho vazio e tantos silêncios.
Esse vazio que está cheio de tantas ausências
E de tantas saudades que, às vezes, até se desconhece.
Esses silêncios que já não suportam guardar a tantos gritos calados,
A tantos suspiros sufocados...
Resta a mim, quem sabe, o vácuo
Já que o vazio encheu o saco, se encheu de mim...”