terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Do meu querer...


O que almejo,mon chéri,
Não é teu beijo que desconheço por falta de ensejo,
Não é ver-te repousar sobre meu seio,
É o que não vejo que aguça o meu desejo,
É ler-te a alma o que anseio.

O que eu espero, mon chéri,
Nem sempre é o que eu quero,
Porque o que espero nem sempre vale o esmero.

O que eu desejo, mon chéri, é céu azul de espuma,
É vento de outono na rua.

O que eu sonho, mon chéri, é o teu sorriso a me sorrir.
É sentir-me tua.

Se me perguntam por que vale a pena seguir, mon chéri.
Mesmo que eu nunca venha a provar da tua essência.
Mesmo que tu, nunca, venhas a saber desse meu querer.
É porque o sorriso que me deste um dia, em minha memória, continuará a sorrir.
É porque tive sutis provas dessa atração que nos afeta como a dois pólos opostos.

Além do mais,  ter não é regra de vida
E perder não é exceção.

Por vezes, é preciso SOmente sentir
Aprender a sen-tir...
A sen.. ti...ir

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