sábado, 25 de dezembro de 2010

Quem foi que disse ? (Música by Karen Raquel)

Quem foi que disse
Que eu era especial?

Quem foi que disse:
- Que guria tão legal! ?

Quem foi que disse:
-Tu é perfeita assim! ?

Quem foi que disse:
- Te quero só pra mim! ?

Refrão:

Eu sou um caos
Vivo num mundo de mil complexidades
Eu sou um caos
Busco verdade no caótico mundo sentimental
Eu sou um caos
E tão normal.

Quem foi que disse
Que eu preciso me encontrar
Pra que eu encontre
Alguém pra me amar?

Quem foi que disse:
-Tu tá perdida sim! ?

Quem foi que disse
que tu serves pra mim?

Refrão:


Eu sou um caos
Vivo no mundo de minhas complexidades
Eu sou um caos
Busco verdade no caótico mundo sentimental
Eu sou um caos
E tão normal.

(Letra e melodia by Karen Raquel Tanski)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Feito vento ...




Vem e vai.
Causa tormenta,
Agita!
Vem e vai.
Por vezes, volta.
Renovada!
Mas nunca fica.
Sentida.
Nunca tida.
Nunca vista.
Passa querendo ficar.
Passa querendo ser vista,
Mas ninguém a avista.
Ninguém que não a deixe escapar.
Ninguém que diga: fica!
Seja a tormenta que agita.
Seja a brisa que alivia.
Vem.
Passa.
Mas nunca fica.
Nunca fica!

Por Karen Raquel.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Vento.. (Música)

Vento
Oh, vento
Me diga, porque eu não sei

Vento
Oh, vento
Me guia pra onde eu não sei

Eu quero entrar o abril
Poder sentir o frio

Eu quero entrar o abril
Poder sentir o frio
nos braços de alguém
que me fará sorrir
que me fará sentir
os versos de amor
que eu escrevi

Vento
Oh, vento
Me diga, porque eu não sei

Vento
Oh, vento
Me guia pra onde eu não sei

Que me fará sorrir
que nunca vai mentir
que me fará sentir
alguém especial

Vento
Oh, vento
Me diga, porque eu não sei

Vento
Oh, vento
Me guia pra onde eu não sei

(Por Karen Raquel)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Quizá ...


Quizá, jamás sepas vos
Que sos quien me hace suspirar,
Quien el aire me puede quitar.

Quizá, jamás sepas vos
Que sos quien me hizo escribir
El amor que me gustaría vivir.
Hacer canción de los versos que me dicta el corazón.

Quizá, jamás sepas vos
Que sos quien hace sonreír mi alma
mientras me quita la calma.

Quizá, jamás sepas vos
Que la melancolía de tus ojos tristes
Da más sentido a los días grises.

De igual manera…

Quizá, jamás sepa yo
Que tu piel de luna
Ilumina la noche oscura.
Que tus besos cesan la sed,
Callan al dolor.

Quizá, jamás sepa yo
Que la fuerza de tu abrazo
Sana mi inseguridad.
Que la seguridad de tu mirada
Equilibra mi fragilidad.

Quizá, jamás sepas vos.
Quizá, jamás sepa yo.

Quizá…quizá

(Por Karen Raquel)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Das coisas que eu sinto ...(Música by KR)

Não sei se é possível te ter
como eu te sinto
Só sei do que não sei
Só sei do que eu sinto
Das coisas que eu vivo

Como é possível que eu não me sinta
Quando eu te sinto
Quando o ar já não há
Quando encontro o teu olhar
a me olhar
a me olhar...

Me diz que é possível
Me diz que o impossível não há.

(Por Karen Raquel)

terça-feira, 9 de novembro de 2010



"Tentando achar o amor, encontro saudades, ausências e vazios. Estes que, por hora, habitam em mim..."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


"Quando sinto-me esmorecer, penso em todos os pores-do-sol que eu ainda não vi..."

(Por Karen Raquel)
Foto by Marlon Duanne

A vida segue sendo vida...



A vida segue sendo vida
Mesmo que te firas,
Mesmo que te sangre a ferida.
A vida segue sendo vida
Mesmo que não sintas,
Mesmo que não vivas,
Mesmo que não encontres a rima.
Porque a vida segue sendo vida
Esperando que sobrevivas,
Esperando que consigas,
Esperando que prossigas,
Mesmo que, por hora, não encontres saída.

(Por Karen Raquel)
Foto: by Marlon Duanne

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O vazio se encheu de mim...

Não consigo mais concentrar!
Acho que o vazio está cheio de mim.
Está cheio de, dentro de mim, estar.
E quer sair!
E quer gritar!
E está difícil dividir o espaço entre tamanho vazio e tantos silêncios.
Esse vazio que está cheio de tantas ausências
E de tantas saudades que, às vezes, até se desconhece.
Esses silêncios que já não suportam guardar a tantos gritos calados,
A tantos suspiros sufocados...
Resta a mim, quem sabe, o vácuo
Já que o vazio encheu o saco, se encheu de mim...”

(por Karen Raquel)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Das coisas que me fazem bem...



"Escuta, meu bem,
Que me esmero em fazer-te o bem.
Vem! Que, a pesar dos amares,
Daqueles bons ares,
Nossa amizade continua.
E a cada volta tua,
Estarei naquela rua
Pra ver-te passar.
Pra entrar na tua
Banheira furada.
Enfrentar contigo os perigos da estrada
E amar...
Rindo, feito criança.
Revivendo minha infância.
Desfazendo nossa distância
Em um novo anoitecer.
Vem! Que a tarde vai.
O sol já está poente.
E, nas nossas noites quentes,
Até os poetas, em versos, presentes,
Brindam a tua chegada.
Vem! Que, na escuridão, eu, imensidão, preciso de um forte, preciso de um norte, uma direção."

(Por Karen Raquel)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Do coração da menina...

“Tive um grande amor que não vivi
Relacionamentos em que não amei
Tenho um coração que ora chora, ora sorri
Esperando o amor que sempre sonhei...”

(Por Karen Raquel)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Das coisas que temo...

“Pra que tanta distân [s] ia?
E essa arrogân [s] ia que te confere falsa importân[s]ia
E me dá ânsia por não compreender

Por que [tanto] querer?
O que temo por desconhecer
O que desconheço porque temo

O florescer ...

Do que sinto ainda não posso dizer
É como um labirinto [ser/estar]
Em busca do que pressinto
sem querer encontrar

A saída pra não sentir
É fingir de resistir...”

(Por Karen Raquel)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

“Sem mais saber como reagir diante deste turbilhão da vida
Sem mais saber como ser, como seguir
Como encontrar saída
Resta-me sentir
Resta-me sentida
Sentir...ir...ir...”

(Por Karen Raquel)

domingo, 8 de agosto de 2010

Hubo una noche...


De tantas noches de completa oscuridad de este largo invierno,
Hubo una clara noche de luz suave, dulce y cálida.
De tantas noches de miradas frías, vacías de este largo invierno,
Hubo una noche, en la que, mientras la copa se vaciaba, la mirada se llenaba de una profundidad inalcanzable, de una firmeza insuperable que declaraba la gana callada.
De tantas noches de soledad de este largo invierno,
Hubo una noche de seguridad entre aquellos largos brazos de tiernos abrazos.
De tantas noches sin colores, sin sabores de este largo invierno,
Hubo una noche rubra, de sabor porteño...
Y, al llenar de la copa vacía, se calentó la noche mía.

(Por Karen Raquel)

domingo, 1 de agosto de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

Ahora ...


"Ahora,
Veo lo que fui…
La semidiosa de tus sueños de pibe,
La mujer de tus deseos prohibidos…callados,
Tus mejores besos…el mejor sexo.
¿El amor recíproco? Creo que, un día, estuvo en ti.
Pero, hoy, solo te resta el amor propio.
Aquél que no te permite amar a nadie,
Que te condena a la soledad de muchas camas vacías.
Ahora,
Comprendo lo que siempre fui…
La mujer perfecta, pero, todavía, imperfecta para compartir tus días grises,
La mujer que, por años, esperó por tu amor que jamás llegó,
La mujer que, una vez más, partirá.
Pero, ahora, para no volver más.
La mujer que bajo intenso dolor ha comprendido
Que será de otro
Como antes de aquel agosto.
Será de otro,
 Porque a ti no te sirve en plenitud.
Será de otro
Aunque tema que su corazón, por siempre, sea tuyo."
                                                                                                                           (Por Karen Raquel)

domingo, 4 de julho de 2010

Um coração ...

"Tá doendo agora!
É uma dor aguda.
Uma dor oriunda
Da não concretização dos sonhos que sonhei por você, pra você!
Da recusa de tudo que tinha a oferecer, tenho.
Mais do que horas de boa conversa, corpo, beleza e atração.
Eu ofertava um coração..."

(Por Karen Raquel para Menino)

sábado, 19 de junho de 2010

A minha exceção...

"Em tempos em que todo sentimento verdadeiro luta contra a hipocrisia dos sentimentos vãos,

Você poderia ter sido a exceção.

Em tempos em que o amor é banalizado a cada esquina, a troca de propina,

Você poderia ter sido a exceção.

Em tempos em que corações paralisados sobrevivem em almas vazias que vagam sem direção,

Você poderia ter sido a exceção.

Em tempos em que se grita aos surdos e se escreve para os olhos do descaso,

Você poderia ter sido a exceção.

Em tempos em que as palavras nada dizem e os olhares, cegos e cristalizados, nada enxergam e nada nada expressam, apenas, refletem

Você poderia ter sido a exceção.

Agora, que cada estação é apenas mais uma estação que passa,

Sem escada, sem olhar, sem banco do porto, sem vagão,

Eu sinto que você, realmente, poderia ter sido a minha exceção."


(Por Karen Raquel para "Menino")

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Essência em vida ...

"Às vezes, tamanha é a força que me toma e me carrega pelo braço
Que nada parece grande demais para o meu abraço.
Sinto que renasço da noite escura que, outrora, me tragava,
Que, outrora, tanto sufocava,
Que sonho já não sonhava,
Tamanho era o cansaço.
Nestes momentos, sou como Fênix, renascida.
Eu vejo a vida em essência
E sou essência em vida.”

(Por Karen Raquel)

domingo, 13 de junho de 2010

Mostra-me a direção...

Que medo de seguir adiante.
Que medo de não te esperar por mais um instante.
De novo....
De novo estamos livres pra corrermos um para os braços do outro.
E, esses momentos têm sido tão raros no passar de nossos anos.
O nosso destino descompassado, por vezes, acerta o nosso passo.
Mas logo se encarrega de colocar um desvio desavisado e repentino em nosso caminho.
E foi sempre assim...
Até quando?
Quantas vidas serão necessárias para que, por fim, nossas almas estejam juntas?
Quando perceberás que sempre estive aqui? Que não tive escolha nem força pra ir contra o meu coração?
Era tudo tão mais simples e fácil antes de ti,
E também era tudo um imenso vazio...
Diz pra mim qual é a estrada que me levará até o teu coração.
Mostra-me a direção.

(por Karen Raquel)

domingo, 30 de maio de 2010

Vientos ...

Los vientos siempre nos traen y nos llevan algo.
¡Ésa es la condición!
Los vientos de ese fin de abril te trajeron para mí.
De la escalera de aquel viernes, bajó la mirada que vio lo mejor de mí.
La mirada que tocó como brisa cálida y leve, y que, en un momento breve, quitó mi cáscara para sentir mi alma.
Esa mirada que incesantemente busqué, con la mía, cruzó en el momento en que ver ya no quería más.
En el momento en que estaba sometida a la dirección del viento.
En un tiempo que seguía lento y desatento a todo lo que ya no servía más, a todo lo que ya no dolía más.
Y permití que los vientos me guiaran hacia ti.
Y, en tan corto tiempo, yo viví una vida entera a tu lado.
Te sentí.
Te quise.
Te tuve.
Vigié tu sueño, compartí mis sueños, y, a tu lado, adormecí de un adorable cansancio.
Pero los vientos…
Los vientos siempre nos traen y nos llevan algo.
La verdad es que, por veces, nos llevan lo que nos traen.
Y, aunque duela mucho, hay que aceptar la condición.
Tú…
Tú me llegaste como brisa cálida y leve, con los vientos de abril.
Y te fuiste con los vientos de mayo, dejándome el frío.

(Por Karen Raquel para "Menino")

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lá vem...lá vem o trem!

Lá vem...lá vem o trem!
O Trem que sempre vem sem alguém...
Porém, naquele dia, os ventos disseram-me que tudo tempo tem.
Ah, Menino do trem...
Que, um dia, me vieste buscando a quem?
Então, embarcamos naquele trem...
Então, embarcaste naquele trem...
Então, embarquei naquele trem...
Que sempre vem, que sempre vem ...
pra quem? Pra quem?

(Por Karen Raquel para Menino)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O querer que eu quero...

“Quero o teu querer sem dúvida e sem engano.
Não quero sofrer o dano, derramar meu pranto por um capricho teu.
Não sou um troféu que se conquista e se guarda em um relicário olvidado.
Eu sou pele e calor, sou alma e suor....eu sou aquilo que se sente, e se não sentes, tchau... “

(por Karen Raquel para Menino)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Provar...

“Quero provar sem, necessariamente, ter de aprovar ou desaprovar.
Quero provar simplesmente.
Mas não como criança que leva à boca tudo o que desconhece,
E sim, como quem, conscientemente, deseja e permite-se experimentar.
Provarei, sem pressa e covardia, de todos [des] gostos que me tragam os ventos de abril a agosto...
Todos os gostos dessa estação que chega através do vento que arrepia, acaricia e corta!
E, mesmo que não tenha um coração a que tudo suporta,
E, mesmo que, por vezes, busque, sem êxito, o abraço que conforta,
Deixarei aberta a minha porta.
E que, por ela, entre o vento sem pressa de entrar e de ir embora."

(por Karen Raquel)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Não há mais pressa em meu coração ...

“Não há mais pressa em meu coração
Eu permito que o vento mostre-me a direção
Eu estou em um tempo que, agora, segue lento, mas atento a todo movimento.
Eu estou entregue à direção do vento, então, eu sigo e espero a chegada do nosso tempo.
Porque eu prefiro, mesmo de tempos em tempos, sentir o gosto suave do seu beijo.
Porque eu prefiro o amargo de sua palavra sincera à doce mentira que seduz e dilacera.
Porque um único abraço seu devolve a luz para o meu coração.
Porque quando me lembro de você,quando vejo você, quando sinto você, eu sinto, eu vejo verdade. E isso, agora, é tudo o que importa.
Eu estou entregue à direção do vento, então, eu sigo leve, aguardando a próxima estação.
Porque, agora, não há mais pressa em meu coração.
Agora, eu estou ao sabor do vento e permito que ele mostre-me a direção.”

(POR Karen Raquel)

sábado, 17 de abril de 2010

O AMOR MAIS LINDO...



"Eu lhe dei o maior amor que já pude dar, que já pude sentir.
Ele estava aqui, dentro de nós, mas permitimos que ele fosse embora.
E ele foi.
Não sei se sou capaz de sentir tamanho amor novamente.
Não sei se,hoje, teria força suficiente.
O maior amor ...
O mais lindo amor que pude sentir,
 Eu senti por você.
Por muito tempo ele esteve aqui, dentro de nós? [dentro de mim].
Mas nós o deixamos partir para tão longe...
Será que seria capaz?
Realmente, não sei se, hoje, meu coração teria tamanha força de amar."

(por Karen Raquel)

domingo, 11 de abril de 2010

Não mais ...

"Não mais as tuas doces palavras que, delicadamente, soam em meus ouvidos.
Não mais a ternura dos teus olhos.
Não mais o calor de teus abraços.
Não mais o gosto entorpecente de teus lábios.
Não mais as promessas vãs que me fazes.
Não mais a delirante sensação de estar contigo.
Não mais essa doce ilusão que me faz chorar.
Não mais o desejo de fazer parte de uma vida que não me pertence."


(Por Karen Raquel - escrito de séculos atrás)

Indômita Paixão ...

"Então meu sonho imaculado criou pele e fôlego.
E a cândida aparência deu lugar à indômita força, antes, contida em meu âmago.
Libertando-se como flama ardente, como cálido desejo.
Causando grande estrépto em meu ser.
Deixando-me impudica e embevecida de tanto prazer. 
E sem mais, encontro-me destemida por esta desmedida paixão, tão invonluntária como as batidas de meu coração.
Paixão esta que , hoje, se faz alento para minha vida.
Motivo pelo qual o sangue corre em minhas veias."

(Por Karen Raquel - escrito de séculos atrás)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

É fácil julgar a casca, difícil é sentir a alma...

Alguém quer sentir e ver o que tem aqui dentro?
Não, claro que não. É mais fácil olhar e tocar a casca que desvelar a alma. Para tanto, é preciso comprometer-se de alguma forma, ser cúmplice de alguma forma, de alguma forma ser e estar.Permanecer.
Sinto-me um objeto ambulante que, para proteger-se de olhares vigilantes, projetados de todos os lados, anda e anda de cabeça baixa e olhos semi-abertos só para não tropeçar, para não cair.
Para uns, sou como brinquedo barato, descartável.
Para outros, poucos, uma obra de arte distante, inalcançável.
E para outrem, talvez, interessante, mas não o bastante.
E se pergunto: - Para quem sou essência? Para quem sou verdade?
Respondem-me: - Pra que essência? Pra que verdade? Acaso pensas que sonho vira realidade?
Pois é...Verdade, sinceridade e essência...de tão raras, tornaram-se fictícias, irreais.
Mas o que é considerado real?
Aquilo que se vê, aquilo que se toca....geração de São Tomés.
Sentir é comprometer-se, é arriscar-se, é tornar-se vulnerável.
Que tolo precisa disso? Perguntam-me. E respondo: - Eu!
Quero sentir e que me sintam.
Quero ser essência em verdade.
Quero arriscar-me por alguém e que este alguém se arrisque por mim.
Aceito tornar-me vulnerável se preciso for para viver o amor.
Aceito ser metade para receber a outra parte.

(POR Karen Raquel)

sábado, 3 de abril de 2010

Chega de esperar...

“Chega de esperar
Esperar “o chegar”.
Esperar esse “sei lá o quê”
Que faria toda a diferença,
Que me livraria da indiferença dos sentimentos vãos.
Que me faria exceção,
Que traria mais razão para minha existência,
Que veria e seria a essencial essência.
Chega de esperar,
Vou apenas viver, deixar acontecer e permitir o existir de cada fração de segundo.
Vou respirar fundo, encher o pulmão de ar.
Vou andando,respirando, assistindo a vida se revelar.
Vou aproveitar cada segundo e sentir a essência de tudo que por mim passar.
Vou trocar energia, comprartilhar...
É, decidi que prefiro começar a viver a viver a esperar.
Esperar esse "sei lá o quê"...
É, chega de esperar.
Pois a espera dilacera e sufoca o presente que se esmera para existir.
Viver a espera é abdicar do presente por um futuro que não se enxerga.
Um futuro que um dia será. Será?”

(Karen Raquel)

domingo, 21 de março de 2010

De meus amores ...


"De meus amores

Restaram flores que morreram com o tempo.

Restaram dores que não cessam, 

Que nunca deixam de doer.

Restaram lembranças vivas de momentos mágicos,

De momentos trágicos.

Quantas vezes, entreguei este coração, pondo-o à beira 

do abismo sem hesitar, sem temer, sem questionar.

Quantas vezes, mergulhei sem medo de afogar.

E quantos versos escritos, talvez lidos, por certo, hoje, esquecidos.

Um dia...

Um dia eram olhares cúmplices.

Eram mãos dadas.

Eram pés em uma mesma estrada .

Era sonho que se sonhava junto

De meus amores restaram flores que não resistiram ao tempo.

Restaram dores que continuam doendo.


Restaram flores...Dores...

De meus amores.”

(Karen Raquel)

quinta-feira, 18 de março de 2010


“Eu preciso de alguém.
Sim, eu preciso.
Porque todos nós precisamos de alguém na vida, pra que haja vida.
É preciso doar-se.
É preciso ser metade pra receber a outra parte. E novamente tornar-se um.
É preciso encontrar a razão pra continuar.
É preciso ter alguém pra somar, pra sonhar junto.
É, preciso de alguém que olhe fixo no turvo dos meus olhos e enxergue o que tem lá no fundo.”

(Por Karen Raquel)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Soledad ...

“Ay soledad que me asombra.

Me llena de miedo.

Me hace temblar al sentirla tan cerca.

Tan cerca que, a veces, no sé si soy yo o ella a conducir mi cuerpo sin fuerzas.

Soledad que nace de un agujero de ausencias que resiste en mí.

Donde casi nadie se arriesga a llegar con un poco de luz.”

(Por Karen Raquel)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A vida acontece, simplesmente!



Acredito que a vida possa ser tão simples como quando acaricio meu rosto com folhinhas de hortelã.

Tão sedutora como as sementes de romã.

Tão suave como sentir brisa e gotinhas de chuva na pele.

Como respirar o ar fresco da manhã.

Corremos freneticamente em uma constante busca de viver a vida.

Preocupamo-nos tanto em buscá-la que nos esquecemos de parar segundinhos para vivê-la.

Viver esses pedacinhos que já encontramos e que já fazem parte desse conjunto de infinitas conexões.

Esquecemos que a vida não espera que nos sintamos satisfeitos com nossas buscas para acontecer. Ela, simplesmente, acontece.

Preocupados demais em procurar o que talvez nem tenhamos certeza do que se trate, desaprendemos a viver.

Então viver já não tem sentido.

O importante é buscar sei lá o quê, mas buscar...buscar.

Só assim nos sentimos úteis e ativos!

Por isso, é importante que nos permitamos um momento de lucidez e que nos demos conta de que a vida está acontecendo, simplesmente.

Não só...

No sorriso que nos pega de surpresa em uma boa lembrança.

Na mais sutil das gentilezas recebidas e ofertadas durante o nosso dia

Em um olhar de cumplicidade.

Mas também...

Nas lágrimas que derramamos e nas que provocamos.

Nas palavras que precisavam ser ouvidas, mas que foram caladas e nas que não precisavam ser ditas, mas foram.

Nos abraços e sorrisos não dados, não recebidos.

Na ajuda não dada, não recebida.

Tudo é vida...

Cada atitude que tomamos ou deixamos de tomar é vida.

Ou seja, é triste, mas vivemos esquecendo-se de viver!

A maior parte de nós está condicionado a enxergar dois tempos: passado e futuro. “Eu era, eu tinha...eu serei, eu terei”!

Pra que o presente? Não é mesmo? Quando vemos já é passado!

Ai está o nosso grande engano: “não importar-se com o agora”. Como sou? Como estou? O que eu tenho? 

Essas perguntas são fundamentais. Não que tenhamos que esquecer nossas experiências passadas ou não almejar o futuro, mas não podemos mais cometer o erro de não olhar para o presente e, então, viver!

(Por Karen Raquel)

Vai!


Vai!

Vai chorar por ela!

A vampira sedutora! A Mentirosa!

Continua seduzido por ela, porque o que ela mais queria era provar seu poder de sedução.

Isso! Chora por ela, porque ela quis te fazer chorar, então, não a decepciones.

Chora!  Esquece a tua vida, porque ela também esqueceu que tu tinhas uma.

Ela é feita de vazio, de mentira, de dor alheia, da tua dor.

Logo, dói muito para que ela continue vivendo dentro de ti, sugando-te, consumindo a tua vida em doses homeopáticas. E continua mostrando a ela toda a tua dor traduzida em versos sangrentos. Estes são o troféu de sua vitória.

Dizes ser um exímio fingidor, mas a verdade é que te escondes atrás de tua própria dor.

É mais fácil permanecer na inércia?  Mais cômodo? Não..não é essa a tua questão. A tua questão é tê-la através da dor que ela te causou.


É fazer com que essa dor a mantenha viva dentro de ti, mesmo que te custe a tua própria vida.  Não te julgo um covarde, porque foi preciso ter coragem para abdicar de tua própria vida por alguém que não te dá valor.


Julgo-te sim um cabeça-dura por persistir nessa sangria, por alimentá-la. Enquanto isso, eu fico aqui do lado de fora desse teu mundo paralelo, assistindo a tua derrota, vendo-te morrer, recebendo restos de tuas noites inebriantes.


É triste ter-te nestes teus momentos de fuga, saber que é preciso que fujas para que me encontres.


Queria que me destinasses um único momento de tua lucidez. Que me visses como  eu sou, que me enxergasses em essência!


Mas isso não aconteceu. 

Que tola eu fui, não percebi que para te encontrar precisaria estar morta, mas eu estou viva, meu bem, viva!


(Por Karen Raquel)

sábado, 27 de fevereiro de 2010


“Tenho a impressão de que, por vezes, pessoas especiais passam pela minha vida simplesmente para que eu saiba que elas existem...” 

(Karen Raquel)


Nas noites quentes ...


Nas noites quentes, lindas e misteriosas,

Corações solitários saem a procura de um pouco de paz.

Dando trégua à dor, enchendo-se de líquido entorpecente, pois só assim os olhos brilham e o corpo seduz.

Libertando-se das sombras.

Esquecendo-se de toda a dor, de toda a mágoa.

Deixando-se levar ao som da música que toca, bocas estranhas se encontram em ardentes beijos e as mãos intrusas invadem portas e janelas.

Olhos fechados, a doce saliva.

Nomes vagos, números de telefone, nada mais!

Nas noites quentes corações solitários saem em busca de um pouco de paz...

(Por Karen Raquel)

Não entendo como deixamos chegar a este ponto

Onde as palavras prevalecem e tomam conta de tudo.
Não precisamos delas! Não quando estamos frente a frente!

Na verdade, nossos olhos sempre revelaram
tudo que através de palavras tolas e frases feitas tentávamos esconder.

Basta apenas que nossos corpos se aproximem e compartilhem o calor,
Para que haja um só compasso em nossos corações,
Para que respiremos em um só tempo,como se fossemos um!Somente um!
 
Já não aguento ter que dissimular,
Quando tudo que eu mais queria
Era tão pura e simplesmente ser sua!

Não posso continuar mantendo esta farsa
Que me fere, enche-me de sombras e faz-me sentir frio!

Se a mim não podes amar,
Simplesmente!
Amar-me, não mais que isso!

Se não consegues, tão somente, ser meu amor, aquecer-te em meu peito,
Adormecer em meus braços, deleitar-se de meus doces beijos e ternos carinhos.
Nada mais posso fazer!

Não posso mais manter essa grande mentira,
Que inventamos para enganarmos a nos mesmos!

De não amar, quando se ama.
De não chorar, quando se sente.
De não se importar, quando tudo importa! De ser feliz, quando se sangra!

Na multidão meu olhar procura o teu
Para que eu saiba o que tuas palavras não souberam me dizer!

                                                                                                    
(Karen Raquel)