segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nada se compara depois de você



Depois que você entrou em minha vida,
Os estereótipos deixaram de existir,
As regras foram todas postas de lado.
Porque nada se comprara a você.
Você devolveu a poesia a minha vida.
Minha alma voltou a florescer quando eu encontrei você.
Voltei a ser jasmim na esperança de adornar o seu jardim.
Mas você partiu para tão longe de mim.
E, há tantas e tantas noites trago as vistas cansadas ao adentrar das madrugadas
Pois, meus olhos, senhores de si, não conseguem parar de admirar cada pedacinho daquelas imagens, hoje, tão distantes, tão frias, mas que me remetem a algo que ainda resiste em mim.
Porque para mim, nada se compara depois de você.
E o que dói na alma é que eu queria estar ao seu lado agora.
Queria repousar meu corpo cansado no seu.
Queria poder segurar a sua mão, aconchegar minha cabeça em algum lugar do seu peito e só então, fechar os meus olhos com a certeza de que você está comigo...
Tão curto foi o nosso tempo e tão longo e doído é nosso triste legado
Tão pouco tempo para mirar-lhe os negros olhos
Tão pouco tempo para beijar-lhe a palma da mão, para ajeitar-lhe o cabelo
Para sentir seu cheiro, para beber seu beijo.
Porque, baby, nada se compara
Nada se compara ao estar com você, ainda que do lado de cá da tela do meu computador.
Nada se compara ao conversar com você, ao sentir você.
Sentir o toque, o beijo, o suor, o cheiro, a fome, a sede.
Nada se compara depois de você, meu menino alma, poesia e canção.
Nada se compara e nada posso fazer.

(Karen Raquel)

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